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Entidade se reúne com representantes da estatal e do setor de comércio eletrônico para discutir competitividade

Desafios dos operadores logísticos são inúmeros e incluem discussões sobre custos, segurança, infraestrutura, concorrência e outros fatores que afetam a composição do frete

No início de março, os Correios propuseram um ajuste nos fretes para entregas em território nacional. O aumento proposto – que varia entre 8% e 51%, dependendo do endereço de destino – provocou questionamentos por parte de grandes players do varejo brasileiro, principalmente daqueles que trabalham via comércio eletrônico, que dependem das entregas para acessar seus clientes.

A notícia provocou reação imediata de empresas de e-commerce como Mercado Livre e Netshoes, que lançaram uma campanha chamada #FreteAbusivoNão. As companhias questionam os aumentos de até 51% diante da inflação medida pelo IPCA para o último ano, que foi de 3%.

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) acompanha o tema e, cumprindo seu papel de entidade representativa, reunirá o Conselho de Comércio Eletrônico da Instituição com representantes dos Correios e dos principais varejistas e prestadores de serviços do mercado online.

O Conselho de Comércio Eletrônico, que representa 85% do PIB do setor, reitera que defende a livre-iniciativa e a concorrência livre; embora observe que as dimensões continentais do Brasil exigem um amplo diálogo entre as partes.

Para o conselho, os desafios dos operadores logísticos são inúmeros e incluem discussões sobre custos, segurança, infraestrutura, concorrência e outros fatores que afetam a composição do frete e, portanto, o custo de aquisição das mercadorias.

Nesse contexto, o conselho, ao promover a discussão entre os principais atores do setor, espera contribuir para a competitividade das empresas. Seria possível, como consequência, oferecer aos 60 milhões de consumidores online brasileiros a possibilidade de comprar a preços mais acessíveis e com entregas mais rápidas.

Segundo os Correios, o reajuste médio é de 8% para os objetos postados entre capitais e nos âmbitos local e estadual em grandes cidades, independentemente do Estado de origem. Esses trechos, ainda segundo a instituição, representam 60% dos envios realizados.

Os maiores reajustes, por outro lado, são para transporte de objetos entre pequenas cidades, no mesmo ou entre Estados, com maior dificuldade de infraestrutura de transportes.

 


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(FONTE: FECOMERCIO)